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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Condução

Gosto de reconhecer as formas do amor, as formas que a arte transpira quando esbarra na diversidade, na alegria, na imutável beleza da afinidade.
Gosto de reconhecer no olhar a fala, usar pouco as palavras e mais os gestos, os entraves que temos enquanto pensamos ou quando não conseguimos pensar.
Gosto de viver num outono fraterno de coisas e pessoas que me proporcionam a alegria do sorriso, a magnitude do fanatismo que tenho em encontrar almas afins, empatia.
Gosto de quando não necessito me policiar nos gestos, de pessoas que se deitam comigo pra ver o céu, (mesmo que em minha imaginação apenas).
Gosto de quando pessoas belas tornam se lindas e o amor que parece místico ou inalcansavel   toca nosso coração e vai, pegando o primeiro ônibus que passar...