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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Misto

Na boca um pedaço de sonho
Na imersão à saliva, horas de um banho, sensações...
Escultura cubista do que somos
Formas acesas que sentimos dentro
Aquecem desejos de primaveras no verão
Aquecem outonos que se julgam invernos
Pele com pele em um atrito que arrepia
Despindo a alma, enobrecendo o dia
Provocando os sentidos que anseiam sentir mais...
Desviando as razões no toque, transpirando reações
Poemas inacabados de nós.

Transição

Fecho os olhos e sinto o amor gelado dessa brisa gostosa que é a lembrança...
Você cobre meu corpo de sensações, como camaleão vira afeto, sexo, paixão, mentiras sinceras, e até mesmo se molda a sensibilidade de uma menina.
Sem respeitar meus meios, aos fins alimento seu ego, e agora fico recordando quem é a pele que transpirou em meu abraço.
Sinto que abri a porta para um mundo inteiro, todos os meus silêncios prestes a explodir, desejo de sabores que não provei, e tudo isso que fica preso em mim...
Sua boca mora na minha pele como se eu pudesse eternizar tudo, os dias podem se passar, a memória enfraquecer,
Mas sentir hoje, foi sentir sempre, já que a eternidade é o futuro que nos espera.

Finais

Eu sei,
não nos resumimos a isso!
Todos os dias fui amor,
todos os dias foi paz,
cada dia foi uma madrugada insaciável de descobertas,
Cada sorriso um beijo e o sucesso incontrolável de ser amada.
O amor,
Bem, o amor nunca morre, ele modifica
e vem se transformando em sol, em gargalhadas,
em novos passeios,
Em vida! Natureza!
E isso é bonito demais, completo demais, e sem fim,
então não teremos despedidas,
teremos eternidades!
Amaremos sempre!
Pois somos amor!