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sexta-feira, 29 de julho de 2016

Louca

Sem pestanejar
coração acido
Nunca entendi o que se pretende o gostar
Hoje senti, saudades!

Então você se materializa
no rosto a serenidade, na alma a imperfeição de ser incompleto

Temos outras formas quando os olhos fecham
e as bocas desmancham em febre quando existo em você
coisas de alma... afinidades...

Completar o poeta é como comer lavagem, nada se absorve quando ja se é.
mas o instinto destinado a se ter, nos consome em dois.
Coisas dos olhos
da lua
da inocência em ser criança crescida na rua

Hoje não quero conclusões, quero apenas degustar
dos seus braços irresponsaveis, do silencio ( que vc nunca faz)
do carinhos nos atos, do todo, de tudo...

Nenhuma saudade é vitima de prazer de não for saciada.

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