Ele tem
uma dose whisky no sangue
neblina inteligente que o movimenta
Sorrisos momentâneos que o renovam
retoma assim a cor do rosto
Ele chora
lagrimas de um dia cansativo
tornando o passivo a debilidade
- prazos para tudo, inclusive para a vida!
Ele mora
e sem perceber cospe e engole
a mesmice do cotidiano que o carrega
Sonhos plasticos
cadaveres de emoçoes
tudo o transborda,
o torna ele.
Na escuridão de meus olhos fechados
Ele some.
Eu sinto como se fossemos um, cada detalhe, cada drama
eu o amo.
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